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All IPCC definitions taken from Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Working Group I Contribution to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Annex I, Glossary, pp. 941-954. Cambridge University Press.

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O mundo está esfriando?

O que a ciência diz...

Medições empíricas do conteúdo de calor da Terra mostram que o planeta ainda está acumulando calor e o aquecimento global ainda está ocorrendo. Temperaturas de superfície podem mostrar resfriamento de curto prazo quando se troca calor entre a atmosfera e o oceano, que tem muito mais capacidade de armazenar calor do que o ar.

Argumento cético...

"O aquecimento global parou, e um resfriamento está ocorrendo. Nenhum modelo climático previu um resfriamento da Terra - muito ao contrário. E isto significa que as projeções do clima futuro não são confiáveis." (fonte: Henrik Svensmark)

Dizer que estamos vivendo um resfriamento global no presente é deixar de ver uma realidade física simples - a terra e a atmosfera são apenas uma pequena fração do clima da Terra (apesar de ser a parte em que habitamos). O aquecimento global é, por definição, global. O planeta como um todo está acumulando calor devido a um desequilíbrio energético. A atmosfera está se aquecendo. Os oceanos estão acumulando energia. A terra absorve energia e o gelo absorve calor para derreter. Para apreendermos todo o contexto do aquecimento global, precisamos observar todo o conteúdo de calor da Terra.

Esta análise é feita em Um balanço energético empírico da Terra desde 1950 (Murphy 2009), que soma o conteúdo de calor dos oceanos, atmosfera, continentes e gelo. Para calcular o conteúdo total de calor da Terra, os autores usaram dados do conteúdo de calor dos oceanos até 700 m de profundidade, e também dados sobre as águas mais profundas, até 3000 m de profundidade. Computaram o conteúdo de calor da atmosfera usando os registros da temperatura de superfície e a capacidade de calor da troposfera. O conteúdo de calor dos continentes e do gelo (isto é, a energia necessária para derreter o gelo) também foi considerado.

Contaúdo de calor do planeta

Figura 1: O conteúdo total de calor da Terra desde 1950 (Murphy 2009). Os dados relativos ao oceano foram obtidos em Domingues et al. 2008.

Um exame do conteúdo total de calor da Terra mostra claramente que o aquecimento global continuou além do ano de 1998. Então por que existem registros de temperatura que mostram 1998 como o ano mais quente da história? A Figura 1 mostra que a capacidade de calor dos continentes e da atmosfera (Land + Atmosphere, no gráfico) são pequenos comparados aos oceanos (esta pequena parcela marrom do gráfico também inclui o calor absorvido para se derreter gelo). Desta forma, trocas de calor relativamente pequenas entre os oceanos e a atmosfera podem causar mudanças significativas nas temperaturas de superfície. 

Em 1998, um El Niño com intensidade incomum causou transferência de calor do Oceano Pacífico para a atmosfera. Conseqüentemente, nós experimentamos temperaturas de superfície acima da média. Da mesma forma, os últimos poucos anos tiveram condições moderadas de La Niña, que tiveram um efeito de resfriamento nas temperaturas globais. E nos últimos poucos meses as condições voltaram ao El Niño, mais quente. Isso coincidiu com as temperaturas oceânicas de superfície no período de junho-agosto mais quentes da história. Essa variação interna em que o calor se transfere entre os vários meios em nosso clima é a razão pela qual a temperatura de superfície é um sinal com tanto ruído.

A Figura 1 também evidencia quanto aquecimento o planeta está experimentando. Desde 1970, o conteúdo de calor do planeta tem aumentado à razão de 6 x 1021 Joules por ano. Expressando de outra maneira, o planeta tem acumulado calor à razão de 190.260 Gigawatts. Considerando que uma usina nuclear típica produz 1 Gigawatt, imagine 190 mil usinas nucleares despejando sua energia diretamente nos oceanos. O sistema climático da Terra ainda está acumulando calor. O aquecimento global ainda está acontecendo.

Além disso, mesmo que nos concentrássemos exclusivamente na temperatura da superfície e da baixa atmosfera, ainda assim o aquecimento continua. Foster & Rahmstorf (2011) usaram regressão linear múltipla para filtrar os efeitos de curto prazo do El Niño, e atividades solar e vulcânica (Fig. 2). Concluíram que as tendências de aquecimento de permaneceram bastante constantes nos últimos anos (Fig. 3)

Figura 2: Cinco conjuntos de dados de temperatura de superfície e da baixa atmosfera, mostrados antes e depois de se remover os efeitos de curto prazo do El Niño, irradiância solar e aerossóis vulcânicos. As séries são apresentadas com médias móveis de 12 meses.

Figura 3: Média de todas as cinco séries de temperatura (GISS, HadCru, NCDC, UAH e RSS), depois de removidos os efeitos do El Niño, irradiância solar e aerossóis vulcânicos. (Foster & Rahmstorf 2011)

Translation by Alexandre, . View original English version.



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