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All IPCC definitions taken from Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Working Group I Contribution to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Annex I, Glossary, pp. 941-954. Cambridge University Press.

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 As geleiras estão crescendo ou recuando?

O que a ciência diz...

Enquanto existem casos isolados de geleiras aumentando, a tendência esmagadora nas geleiras ao redor do mundo é o recuo. De fato, a taxa global de degelo tem se acelerado desde a metade dos anos 1970.

Argumento cético...

 As geleiras estão crescendo

"Relatórios estão chegando de todas as partes do mundo: pela primeira vez em 250 anos as geleiras no Alasca, Canadá, Nova Zelândia, Groenlândia, e agora na Noruega, estão crescendo." (JamulBlog)

Geleiras respondem direta e rapidamente às condições atmosféricas. Quando aumentam as temperaturas, o degelo de verão aumenta. Contudo, o acúmulo de gelo no inverno também aumenta por causa das nevadas. A temperatura do ar tende a ter um papel dominante - há uma correlação estatística forte entre a temperatura do ar e as flutuações das geleiras por grandes distâncias (Greene 2005). Geralmente, quando as temperaturas aumentam, as geleiras regridem.

Consequentemente, como elas são tão sensíveis a mudanças nas temperaturas, elas dão pistas sobre os efeitos do aquecimento global. O balanço de massas de uma geleira é medido através de uma variedade de técnicas. Métodos glaciológicos diretos incluem estacas de ablação, poços e sondas de neve. Esses dados são então combinados com estudos geodésicos independentes, coletados e publicados pelo World Glacier Monitoring Service (WGMS).

Ao longo de 1946-2005, o WGMS monitorou 228 geleiras. Nos primeiros anos, apenas algumas geleiras foram monitoradas. Com o tempo, observações de mais geleiras ao redor do globo foram incluídas na base de dados, dando-nos uma imagem mais ampla do balanço de massa global. As observações de alta qualidade das geleiras estão em andamento, são contínuas e de longo prazo. Há 30 geleiras em 9 diferentes cadeias de montanhas que têm sido medidas continuamente desde 1976 (11 delas remontando a 1960 ou antes disso). Elas são consideradas 'geleiras referência'. A Figura 1 mostra o número total de geleiras monitoradas desde 1946. As colunas pretas e cinza escuras indicam o número de geleiras referência.


Figura 1: Geleiras observadas de 1946 a 2006 (Zemp 2009).

O que as observações dessas geleiras revelam? A tabela abaixo mostra o balanço de massa individual das geleiras em 2002 e 2003. Valores negativos indicam redução. Vemos que há geleiras isoladas que estão crescendo. Contudo, focar somente nestas poucas geleiras para mostrar o crescimento global pode traçar uma imagem enganadora. A grande maioria das geleiras está recuando. E principalmente, a tendência de redução está aumentando (p.ex. - 77% em 2002, 94% em 2003).

WGMS Glacier Mass Balance over 2002 and 2003
Figura 2: Balanço de massa das geleiras em 2002 (azul) e 2003 (vermelho). (WGMS)

No seu relatório de 2011, o WGMS mediu 136 geleiras da Antártica ao Canadá e da Bolívia ao Japão, e constatou que cerca de 90% estão recuando (Figura 3).

Figura 3: Percentual de geleiras crescendo e recuando em 2008-2009, do relatório do WGMS de 2011.

Um grupo de 37 geleiras referência que têm sido medidas continuamente por décadas foram usadas para prover algumas estatísticas. Na média, geleiras perderam cerca de 60cm (~2 pés) de espessura em cada ano (2008 e 2009), perto da média para a década, mas mais rápido do que nos anos 90, e muito mais rápido do que nos 80.

E sobre a tendência de longo prazo na mudança da massa global glaciar? Há vários métodos para calcular a mudança da massa global glaciar. Um deles é usar o valor médio das 30 geleiras referência. Outro é calcular a média móvel de todas as geleiras disponíveis. Os resultados para ambos os métodos são apresentados na Figura 4. A linha laranja é a alteração média da massa das 30 geleiras referência. A linha azul inclui todas as geleiras.


Figura 4: Curvas de balanços de massa cumulativas para a média de todas as geleiras e para as 30 geleiras 'referência' (WGMS 2008).

Ambas as abordagens mostram resultados consistentes (com todas as geleiras mostrando um aumento em massa ligeiramente mais rápido se comparado às 30 geleiras referência). Há uma forte perda de massa na primeira década a partir de 1945. Note que nessa época, existiam apenas algumas geleiras monitoradas - não exatamente uma amostra global. A perda de massa desacelerou na segunda década de modo que, por volta de 1970, o balanço de massa global chegou perto do zero. As geleiras estavam quase em equilíbrio o que indica que a redução das geleiras no final do século XX é essencialmente uma resposta ao aquecimento global pós-1970 (Greene 2005).

Depois de 1975, a retração das geleiras continuou acelerada até o presente. A perda de massa de 1996 a 2005 é mais que o dobro da taxa de perda de massa da década anterior, de 1986 a 1995, e mais de quatro vezes a taxa de perda de massa de 1976 a 1985. Quando você foca somente em algumas geleiras específicas, você pode estar se direcionando a uma visão incorreta da tendência global das geleiras. Quando você compreende o quadro mais amplo, você vê que, globalmente, as geleiras estão encolhendo a uma taxa acelerada.

Réplica intermediária escrita por dana1981


Atualização em julho de 2015:

A seguir é apresentada uma videoaula do curso Denial101x - Making Sense of Climate Science Denial

Vídeos adicionais do mesmo curso

Entrevista com o especialista Eric Rignot

Entrevista com a especialista Isabella Velicogna

Entrevista com o especialista Lonnie Thompson

Translation by claudiagroposo, . View original English version.



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