Climate Science Glossary

Term Lookup

Enter a term in the search box to find its definition.

Settings

Use the controls in the far right panel to increase or decrease the number of terms automatically displayed (or to completely turn that feature off).

Term Lookup

Settings


All IPCC definitions taken from Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Working Group I Contribution to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Annex I, Glossary, pp. 941-954. Cambridge University Press.

Home Arguments Software Resources Comments The Consensus Project Translations About Support

Twitter Facebook YouTube Mastodon MeWe

RSS Posts RSS Comments Email Subscribe


Climate's changed before
It's the sun
It's not bad
There is no consensus
It's cooling
Models are unreliable
Temp record is unreliable
Animals and plants can adapt
It hasn't warmed since 1998
Antarctica is gaining ice
View All Arguments...



Username
Password
New? Register here
Forgot your password?

Latest Posts

Archives

Comparando o Ártico dos anos 1940 com o dos dias de hoje

O que a ciência diz...

Monckton parece tesuprimido algumas evidências (cherry-picked) e selecionado apenas os dados de temperatura de algumas estações que favoreciam sua afirmação. Os dados completos para as latitudes 64-90°N revelam que o Ártico está mais quente hoje do que em 1940.

Argumento cético...

O Ártico era mais quente em 1940

"As temperaturas no Ártico e na Groenlândia eram até 3ºF mais altas no final dos anos 1930 e no início dos anos 1940 do que são atualmente" (Christopher Monckton)

Um equívoco comum que existe na blogosfera é que o Ártico (aqui definido como 64 a 90°N) era mais quente no início e meados do século 20 do que é hoje. Em especial, essa afirmação era apoiada por evidências casuais de redução da cobertura de gelo do mar e aquecimento pronunciado em *algumas* estações árticas naquela época. Monckton não fornece evidências de que conduziu uma análise das temperaturas do ar em todo o Ártico, em vez disso, parece que ele selecionou algumas estações que dariam suporte à sua narrativa, em vez de examinar todas as evidências. Como cientistas de verdade tendem a ser criaturas céticas, é importante avaliarmos a qualidade da declaração dele para garantirmos que não seja baseada apenas na escolha de dados que a favoreçam.

Para isso, executei a reimplementação do Gistemp feita pelo projeto Clear Climate Code em Python e também seus scripts para adicionar mais dados da Environment Canada que não foram incluídos na análise Gistemp. Esta implementação é provavelmente a melhor representação das tendências no Ártico, uma vez que assume que as estações no alto Ártico seguem tendências semelhantes às estações no baixo Ártico, enquanto outros métodos (HadCrut) excluem essas regiões, assumindo que elas têm tendências semelhantes à tendência global. A precisão da reconstrução pode ser validada comparando-a com vários conjuntos de dados de reanálise que avaliam as mudanças nas temperaturas combinando dados de estações e balões meteorológicos, medições de satélite, e modelos meteorológicos. Incluí o conjunto de dados da reanálise do National Centers for Environmental Prediction (NCEP) para comparação.

O que os resultados mostram?


Figura 1: Anomalias da Temperatura (Baseline 1951-1981) para a região do Ártico (64-90°N) ao longo dos últimos 130 anos, de acordo com a análise do ccc-gistemp (linha vermelha) e a reanálise do NCEP (linha verde).

É evidente, com base na Figura 1, que o aquecimento do final do século 20 ao início do século 21 no Ártico excede em muito o aquecimento experimentado durante as décadas de 1930 e 1940. Isso é sustentado ao se calcular a média contínua de 10 anos, que mostra que o período de 2001 a 2010 foi 0,79°C mais quente do que os 10 anos mais quentes do início a meados do século 20. A afirmação de Monckton de que esse período era 1°C mais quente do que o aquecimento atual, portanto, provou-se incorreta. Também deve ser notado que o aquecimento nos últimos 30 anos (1981-2010) mostra uma taxa de aquecimento extraordinariamente rápida (6,3°C/século) usando o ccc-gistemp.

Outra maneira de olhar para os dados

E quando ordenamos as anomalias por ano?


Tabela 1: Os 10 anos mais quentes no Ártico de acordo com a análise do ccc-gistemp.

Como se vê facilmente, o Ártico NÃO estava mais quente do que está atualmente e, na verdade, 2010 foi o ano mais quente que o Ártico experimentou desde o início dos registros instrumentais. Dos 10 primeiros anos mais quentes, apenas 2 anos são anteriores aos anos 2000. Esta postagem deve fornecer uma resposta definitiva sobre se o aquecimento do início do século foi maior no Ártico do que atualmente. A resposta é um sonoro não.

A propósito, as reconstruções de temperatura para o Ártico estão amplamente acessíveis e consegui executá-las em 20 minutos. Não há nenhuma razão prática para Monckton selecionar apenas algumas estações para sua análise e ignorar a esmagadora maioria das evidências apresentadas aqui e em outros lugares. Simplesmente não há desculpas.

Translation by ClaudiaSander, . View original English version.



The Consensus Project Website

THE ESCALATOR

(free to republish)


© Copyright 2024 John Cook
Home | Translations | About Us | Privacy | Contact Us