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All IPCC definitions taken from Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Working Group I Contribution to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Annex I, Glossary, pp. 941-954. Cambridge University Press.

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O efeito estufa foi falsificado?

O que a ciência diz...

O efeito estufa envolve física padrão e é confirmado por observações.

Argumento cético...

O efeito estufa foi falsificado


“A influência dos chamados gases do efeito estufa na temperatura próxima da superfície – ainda não está absolutamente comprovada. Em outras palavras, ainda não existe uma prova incontestável seja do efeito estufa ou de sua ligação com o alegado aquecimento global.


Isso não é nenhuma surpresa, porque de fato tal efeito estufa não existe: ele é uma impossibilidade. A afirmação de que os chamados gases do efeito estufa, em especial o CO2, contribuem para o aquecimento atmosférico perto da superfície está em flagrante contradição com as célebres leis da física sobre gás e vapor, assim como com a teoria calórica geral”. (Heinz Thieme)

Alguns céticos da mudança climática contestam o chamado ‘efeito estufa’, que mantém a temperatura da superfície da Terra aproximadamente 33 graus Celsius mais quente do que seria se não houvesse gases do efeito estufa na atmosfera. Em outras palavras, sem o efeito estufa, a Terra seria em grande parte inabitável.

Como sabemos com certeza que esse efeito é real? Seu princípio é demonstrado pela física básica, visto que uma simples pedra orbitando o sol na mesma distância em que a Terra está deveria ser bem mais fria do que a Terra realmente é. A explicação para essa observação foi baseada no trabalho de John Tyndall, que, em 1859, descobriu que vários gases, incluindo o gás carbônico e o vapor d’água, poderiam aprisionar o calor. Essa foi a primeira evidência para o que conhecemos hoje como gases do efeito estufa. Então, ao final do mesmo século, um cientista sueco chamado Svante Arrhenius provou a relação entre as concentrações de gases do efeito estufa e as temperaturas da superfície.

Evidência empírica do efeito estufa

Basta apenas olhar para a nossa lua para encontrarmos evidências de como a Terra poderia ser sem uma atmosfera para manter o efeito estufa. Enquanto que a superfície da lua alcança 130 graus Celsius com luz solar direta no equador, quando o sol ‘se põe’, a temperatura cai quase que imediatamente e, em algumas horas, mergulha a até 110 graus Celsius.

Já que a lua possui praticamente a mesma distância do sol que nós, é sensato perguntar por que à noite a Terra não fica tão fria quanto a lua. A resposta é que, ao contrário da Terra, a lua não tem vapor d’água ou outros gases do efeito estufa, porque ela claramente não tem atmosfera. Sem nossa atmosfera protetora e o efeito estufa, a Terra seria tão árida quanto nossa lua inerte; sem o calor aprisionado durante a noite na atmosfera (e no solo e nos oceanos), nossas noites seriam tão frias que poucas plantas ou animais poderiam sobreviver uma só noite sequer.

A evidência mais conclusiva do efeito estufa – e do papel que o CO2 desempenha – pode ser vista nos dados da superfície e dos satélites. Ao se comparar o calor do sol que atinge a Terra com o calor que a deixa, podemos ver que menos radiação de ondas longas (calor) está saindo do que chegando (e, desde os anos 1970, que cada vez menos radiação está deixando a Terra, à medida que o CO2 e seus equivalentes se acumulam). Já que toda radiação é medida por seu comprimento de onda, também podemos ver que as frequências que estão sendo aprisionadas na atmosfera são as mesmas absorvidas pelos gases do efeito estufa.

Contestar que o efeito estufa é real é tentar desacreditar séculos de ciência, leis da física e observação direta. Sem o efeito estufa, nós nem mesmo estaríamos aqui para discutir sobre ele.

 

Réplica básica escrita por GPWayne


Atualização de julho de 2015:

Segue abaixo uma videoaula relacionada ao assunto, do curso Denial101x - Making Sense of Climate Science Denial

 

Translation by Sabrina Leitzke, . View original English version.



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