A parte sólida da terra contem uma grande quantidade de carbono, muito maior do que aquela presente na atmosfera ou nos oceanos. Parte desse carbono é lentamente liberado das rochas na forma de dióxido de carbono, e através das aberturas de vulcões e fontes termais. As emissões vulcânicas são uma parte pequena mas importante do ciclo global do carbono. Revisões da literatura científica publicadas por Mörner & Etiope (2002) e Kerrick (2001) relatam uma faixa de emissões de 65 a 319 milhões de toneladas de CO2 por ano. Os argumentos contrários de que os vulcões, especialmente os vulcões submarinos, produzem quantidades de CO2 enormemente maiores do que essas estimativas não são corroboradas por nenhum artigo publicado pelos cientistas que estudam o assunto.
A queima de combustíveis fósseis e as mudanças no uso da terra resultaram na emissão de, aproximadamente, 34 bilhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, por ano, em todo o mundo, de acordo com a Administração de Informação sobre Energia dos EU (EIA). Os números das emissões a partir dos combustíveis fósseis são cerca de 100 vezes maiores do que as estimativas máximas para os fluxos de CO2 vulcânicos. Nossa compreensão sobre as descargas vulcânicas de CO2 teria que estar muito errada antes que estas pudessem ser consideradas, exceto em certo grau, como a principal contribuição para as recentes mudanças observadas na concentração de CO2 na atmosfera terrestre.

Vulcões podem—e o fazem—influenciar o clima global ao longo de um período de alguns anos, mas isso acontece pela injeção de aerossóis de sulfato na alta atmosfera durante erupções vulcânicas muito violentas, que acontecem esporadicamente a cada século. Mas isso é outra estória...
Recomendações para leituras suplementares sobre CO2 e vulcões podem ser encontradas aqui: Terry Gerlach em Earth Magazine ; USGS
Última atualização em 02 de Junho de 2017 por John Cook. Ver Arquivos
Argumento cético...