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All IPCC definitions taken from Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Working Group I Contribution to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Annex I, Glossary, pp. 941-954. Cambridge University Press.

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O clima extremo é causado pelo aquecimento global?

O que a ciência diz...

Existe crescente evidência empírica de que temperaturas crescentes causam furacões, chuvas e inundações mais intensas, bem como aumentam as chances de incêndios e ondas de calor perigosas.

Argumento cético...

Eventos climáticos extremos não são causados pelo aquecimento global

"As 30 maiores secas do século XX foram provavelmente naturais em todos os sentidos; e, assim, elas são "indicativas do que pode acontecer no futuro", como Narisma et al. definem em seu parágrafo de conclusão. E elas vão acontecer. Consequentemente, na próxima vez que uma seca ocorrer em alguma parte do mundo e tipos como Al Gore culparem a "pegada de carbono" sua e de sua família, pergunte a eles por que ao longo do século XX ocorreu exatamente o oposto do que a hipótese deles sugere, p. ex., por que, quando a terra esquentou - e a uma taxa e a um grau que eles dizem ter sido sem precedentes nos últimos milhares de anos - a frequência de secas regionais severas na verdade reduziu." (fonte: CO2 Science)

Há inúmeros exemplos de aumento na frequência de eventos climáticos extremos sendo atribuídos aos humanos na literatura científica especializada. Por exemplo, Pall et al. (2011):

"[No presente artigo] nós apresentamos um quadro de atribuição de eventos probabilísticos em várias etapas, fisicamente embasado, mostrando que é muito provável que as emissões globais antrópicas de gases do efeito estufa aumentaram substancialmente o risco de ocorrência de inundações na Inglaterra e País de Gales no outono de 2000"   

Min et al. (2011):

"[No presente artigo] nós mostramos que o aumento induzido pelo homem nos gases de efeito estufa contribuiu para a intensificação dos eventos de precipitação intensa observados em aproximadamente dois terços das áreas continentais analisadas do hemisfério norte."

Dai et al. (2011):

"Todas as quatro formas do PDSI (Palmer Drought Severity Index) mostram estiagem generalizada na África, sul e leste da Ásia e outras áreas, entre 1950 e 2008, e a maioria desta estiagem é devida ao aquecimento recente. A porcentagem global de áreas secas aumentou em aproximadamente 1,74% (da área terrestre global) por década, de 1950 a 2008."

Zwiers et al. (2011):

"Assim, se conclui que a forçante antrópica teve uma influência detectável nos extremos de temperatura que causam impacto na sociedade humana e nos sistemas naturais em escala global a regional."

Coumou & Rahmstorf (2012):

"[Neste artigo] nós revisamos a evidência e defendemos que para alguns tipos de extremos - notadamente ondas de calor, mas também extremos de precipitação - existem agora evidências fortes ligando eventos específicos ou um aumento na frequência destes à influência humana no clima. Para outros tipos de extremos, como tempestades, a evidência disponível é menos conclusiva, mas baseado em tendências observadas e conceitos básicos da física, é, todavia, plausível esperar um aumento destes também."

Hansen et al. (2012):

"Nós podemos afirmar, com um alto grau de confiança, que anomalias extremas como as ocorridas no Texas e Oklahoma em 2011 e em Moscou em 2010 foram consequência do aquecimento global, pois sua probabilidade de ocorrência na ausência do aquecimento seria extremamente pequena."

Fonte: NASA/Goddard Space Flight Center GISS and Scientific Visualization Studio

Hansen et al., Donat e Alexander (2012) observaram que o aquecimento global tornou as ondas de calor mais propensas a ocorrer:

"...Nas últimas décadas há um aumento de 40% no número de temperaturas extremas definidas pelas 5% mais quentes da distribuição de 1951-1980."

Coumou & Rahmstorf, Otto et al. (2012) constataram que o aquecimento global contribuiu para a intensidade da onda de calor extremo da Rússia em 2010, concluindo que houve

"...um aumento de três vezes no risco do limite de 2010 ser excedido, suportando a asserção de que o risco do evento ocorrente ter sido principalmente atribuído à tendência externa."

Apesar de ser difícil atribuir eventos extremos individuais ao aquecimento global, nós sabemos que as mudanças climáticas irão influenciar os resultados, resultando em eventos climáticos extremos mais frequentes.

O relatório especial do IPCC chamado "Gerenciando os Riscos de Eventos Extremos e Desastres para o Avanço na Adaptação às Mudanças Climáticas" (SREX) também discute sobre a relação entre mudanças climáticas antrópicas e vários tipos de eventos extremos do clima. Por exemplo, o SREX informa:

"É provável que influências antrópicas tenham levado a um aumento (aquecimento) das temperaturas máximas e mínimas diárias, em uma escala global. Há um nível de confiança razoável de que as influências antrópicas tenham contribuído para a intensificação das precipitações extremas, em escala global. É provável que tenha havido uma influência antrópica no aumento das águas na linha de costa devido a um aumento no nível médio dos oceanos."

e

"Eventos climáticos e climas extremos interagindo com sistemas humanos e naturais expostos e vulneráveis podem levar a desastres."

Em relação a secas, o SREX comenta:

"Existe um nível de confiança razoável de que algumas regiões do mundo têm sofrido secas mais intensas e longas, em particular no sudeste da Europa e oeste da África, mas em algumas regiões as estiagens se tornaram menos frequentes, menos intensas e mais curtas, como por exemplo, na região central da América do Norte e noroeste da Austrália."

O SREX também apresenta conclusões importantes referentes à mudanças no padrão das secas:

"Existe um razoável grau de confiança de que as secas se intensificarão no século XXI em algumas estações e áreas, devido à redução na precipitação e/ou aumento da evapotranspiração. Isso se aplica a regiões como sudeste da Europa e Mediterrâneo, região central da Europa e da América do Norte, México, nordeste do Brasil e sudeste da África."

Esta conclusão é corroborada por Dai (2010), por exemplo:

"Regiões como os Estados Unidos têm se esquivado de secas prolongadas nos últimos 50 anos devido a variações climáticas naturais, mas poderão presenciar estiagens persistentes nos próximos 20-50 anos"

Estudos de Emanuel (2012), Grinsted et al. (2013) e Holland and Bruyère (2013) concluíram que o aquecimento global levou a um aumento da intensidade dos furacões. Elsner et al. (2008) constataram que:

"Com exceção do oceano Pacífico sul, todas as bacias tropicas de ciclones mostram um aumento na duração máxima das velocidades dos ventos das tempestades mais fortes... Nossos resultados são qualitativamente consistentes com a hipótese de que quando os mares aquecem, o oceano tem mais energia para converter em vento dos ciclones tropicais."

Como Grinsted et al. postula,

"nós provavelmente cruzamos a linha onde furacões da magnitude do Katrina são causados mais provavelmente pelo aquecimento global do que não."

Ofuscação e Má Interpretação dos Climas Extremos

Cada vez mais frequentemente observamos céticos do clima falarem que as mudanças climáticas antrópicas estão impactando eventos extremos do clima, normalmente desviando do foco e mirando nas perdas econômicas associadas a eventos extremos, ao invés da frequência destes eventos propriamente dita.

Existe uma esperança nessa névoa de ofuscação - indica que os céticos do clima estão se afastando mais e mais dos mitos "não está acontecendo" e "não somos nós" em direção à posição do "não é ruim".

Refutação a nível intermediário escrita por dana1981

 

Atualização de Julho de 2015:

Segue uma vídeo-aula relacionada ao tema, do curso Denial101x - Making Sense of Climate Science Denial

 

Translation by Luciano Marquetto, . View original English version.



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